Assistindo ao filme Oz: The Great
and Powerful (EUA, 2013), Oz, Mágico e Poderoso aqui no Brasil, revivi toda a
magia e encantamento trazidos pelo filme Mágico de Oz (1939). Evidentemente,
por não se tratar de um remake, o primeiro longa traz uma história completamente
nova, mostrando como alguns personagens “nasceram” para a segunda obra. Com a direção
magistral de Sam Raimi, o longa nos oferta uma história primorosa, desvinculando-se,
em certa medida, dos filmes com temáticas puramente infantis e essencialmente
fantasiosas, pois o diretor explora o lado conflituoso e humano de Oz (James
Franco) e até mesmo psicológico do mesmo. O filme fora muito feliz ao fazer uma mescla
entre filme noir (no começo das cenas -1900) do mundo real com as cores vivíssimas
do fantástico mundo de Oz. O figurino é uma excelência à parte, não deixando a desejar
em nenhum momento. O trabalho de continuidade conseguiu se manter leal aos seus
objetivos. A maquiagem, comandada pelo ganhador do prêmio da Academia Howard
Berger, deixou um rico e fantástico trabalho em todos os personagens, os
cenários se destacam, especialmente no mundo de Oz. Enfim, a produção merece
todo louvor, especialmente por ter sido assinada por Joe Roth. Destaque para dois personagens, quais sejam a Menina
de Porcelana, uma boneca frágil, porém, corajosa e que remete à figura de uma
criança que Oscar Diggs não consegue (e mesmo não pode) atender ao pedido de
voltar a andar por estar em uma cadeira de rodas e pela atuação de Rachel Weisz
(Evanora, Bruxa Má do Leste) que “cria” a famosa, perigosa e assustadora Bruxa
Má do Oeste/ Theodora (interpretada por Mila Kunis). Enfim, o filme traz uma
base fantástica para a produção de 1939, Mágico de Oz. Vale a pena conferir.
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