domingo, 26 de maio de 2013

Crítica do FIlme Oz: Mágico e Poderoso


Assistindo ao filme Oz: The Great and Powerful (EUA, 2013), Oz, Mágico e Poderoso aqui no Brasil, revivi toda a magia e encantamento trazidos pelo filme Mágico de Oz (1939). Evidentemente, por não se tratar de um remake, o primeiro longa traz uma história completamente nova, mostrando como alguns personagens “nasceram” para a segunda obra. Com a direção magistral de Sam Raimi, o longa nos oferta uma história primorosa, desvinculando-se, em certa medida, dos filmes com temáticas puramente infantis e essencialmente fantasiosas, pois o diretor explora o lado conflituoso e humano de Oz (James Franco) e até mesmo psicológico do mesmo.  O filme fora muito feliz ao fazer uma mescla entre filme noir (no começo das cenas -1900) do mundo real com as cores vivíssimas do fantástico mundo de Oz. O figurino é uma excelência à parte, não deixando a desejar em nenhum momento. O trabalho de continuidade conseguiu se manter leal aos seus objetivos. A maquiagem, comandada pelo ganhador do prêmio da Academia Howard Berger, deixou um rico e fantástico trabalho em todos os personagens, os cenários se destacam, especialmente no mundo de Oz. Enfim, a produção merece todo louvor, especialmente por ter sido assinada por Joe Roth.  Destaque para dois personagens, quais sejam a Menina de Porcelana, uma boneca frágil, porém, corajosa e que remete à figura de uma criança que Oscar Diggs não consegue (e mesmo não pode) atender ao pedido de voltar a andar por estar em uma cadeira de rodas e pela atuação de Rachel Weisz (Evanora, Bruxa Má do Leste) que “cria” a famosa, perigosa e assustadora Bruxa Má do Oeste/ Theodora (interpretada por Mila Kunis). Enfim, o filme traz uma base fantástica para a produção de 1939, Mágico de Oz. Vale a pena conferir.